Fernando Francischini é nascido em Londrina e tem 37 anos. É ex-oficial da Polícia Militar e ex-oficial temporário do Exército, também no Paraná. Formado em Direito pela Universidade do Distrito Federal, tem especialização em planejamento operacional de grandes operações e fez diversos cursos na área de gerência de operações integradas de repressão a ao tráfico de entorpecentes em organizações como o Departamento de Combate às Drogas dos Estados Unidos (DEA), Interpol e Polícia nacional de Portugal.
Como delegado, participou do planejamento de todas as grandes operações organizadas pela Polícia Federal nos últimos cinco anos. Entre os casos mais recentes está a prisão do colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, Juan Carlos Ramirez Abadia e do contrabandista Law Kim Chong.
No Paraná, Francischini teve participação, entre outros casos, na prisão de Paulo Mandelli, o “rei do desmanche”, e na Operação Tentáculos, que culminou com 85 mandados de busca e apreensão cumpridos em residências e escritórios dos integrantes de uma quadrilha de extermínio formada por policiais e traficantes envolvida em tráfico de drogas e armas, roubo a estabelecimentos comerciais e transporte de valores, roubo e receptação de veículos e organização de milícias armadas contra sem-terra. Esta operação foi desencadeada pela investigação do assassinato do major Pedro Plocharski, subcomandante do 13º Batalhão da PM, em janeiro de 2005.
Atuando na Polícia Federal há 12 anos, Francischini afirma que tinha uma sensação de seu trabalho era como enxugar gelo. “Você prende um traficante e no dia seguinte tem outro no lugar dele. Eu queria colocar em prática um projeto mais próximo da população, com possibilidades mais efetivas de reduzir o crime. O prefeito Beto Richa abriu esta oportunidade, quando nos procurou”, conta o delegado.